Olho D'água do Borges/RN -

Eles preparam reforma politica para eles


O Planalto tem pressa para aprovar a reforma previdenciária, mas o Congresso tem outra prioridade: a reforma política.

Para entrar em vigor nas eleições 2018, a reforma precisa ser aprovada até o dia 7 de outubro, um ano antes do pleito. Daí, a correria.

Deputados e senadores querem aprovar as regras que beneficiam seus projetos de reeleição. Na Câmara, três textos estão em negociação, com algumas unanimidades.

A principal delas é a proposta que cria o Fundo Especial de Financiamento da Democracia, para suprir a escassez de caixa com o fim do financiamento privado. Os recursos, claro, sairão do bolso dos brasileiros. Dinheiro público.

Para 2018, o valor do fundo será de 0,5% da Receita Corrente Líquida no período de junho 2016 a junho de 2017, o que corresponde a cerca de R$ 3,6 bilhões.

Pela proposta, o valor será distribuído seguindo uma lógica de funções e partidos:
  • Do total, 50% será destinado para as campanhas de cargos majoritários: presidente, governador e senador;
  • 30% para as campanhas de deputado federal;
  • 20% para as campanhas de deputado estadual e distrital;

Depois, a divisão seria feita entre os partidos:
  • 2% distribuídos igualitariamente entre todos os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral;
  • 49% divididos pela proporção de votos que cada partido recebeu nas eleições de 2014 para a Câmara dos Deputados;
  • 14% proporcionalmente ao número dos senadores titulares de cada partido no Senado;
  • 35% proporcionalmente ao número dos deputados titulares de cada partido na Câmara.

Veja todos os pontos da reforma política em discussão no Congresso, no portal G1 - Clicando AQUI.


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