O Tribunal de Contas da União (TCU) acolheu a
representação apresentada pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) e instaurará
um procedimento para investigar o uso de dinheiro público no festival
popularmente chamado de “Janjapalooza”.
A ação do parlamentar visa esclarecer a aplicação de
recursos públicos em um evento que, segundo ele, pode ter infringido princípios
constitucionais que regem a administração pública, como legalidade, eficiência
e moralidade.
Para Sanderson, o gasto de cifras significativas em
cachês de artistas é incompatível com o atual cenário econômico do país, que
enfrenta uma crise fiscal que demanda cortes de despesas e rigor na gestão
orçamentária.
“Não é admissível que recursos públicos sejam utilizados
de forma questionável, principalmente em um momento em que o Brasil exige
austeridade e responsabilidade fiscal. Esse tipo de gasto afronta os princípios
básicos da gestão pública”, destacou o deputado.
O processo apuratório abrirá espaço para a análise
detalhada das despesas e poderá, dependendo de seu desfecho, implicar em
sanções administrativas e ações de recomposição aos cofres públicos.
Como noticiou o Diário do Poder, na última semana, o parlamentar apresentou a
solicitação ao tribunal.
O evento organizado pelo Ministério da Cultura com a ajuda da primeira-dama, Janja Lula,
tem um gasto previsto de R$ 870 mil destinados ao pagamento de cachês para os
artistas convidados a se apresentarem no evento.
O governo Lula destinou um montante que Sanderson
declarou ser “absurdo”. A Itaipu Binacional e a Petrobras que destinaram R$ 33,5
milhões ao “Janjapalooza”.
Entre os artistas confirmados estão nomes conhecidos e
apoiadores da campanha de Lula em 2022, como: Diogo Nogueira, Daniela Mercury,
Seu Jorge, Zeca Pagodinho, Pretinho da Serrinha, Fafá de Belém, Jovem Dionísio,
Maria Gadu, Alceu Valença e Ney Matogrosso.
Diário do Poder
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