Falta apenas o “sim” do deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, para fechar a chapa de oposição que ganhou corpo nas últimas 24 horas em Brasília, para onde migraram vários expoentes da política potiguar com o objetivo de participar da posse do ministro Emmanuel Pereira, no TST.
Segundo fonte do BLOG DO FM que
desembarcou na tarde de ontem em Natal, procedente da Capital Federal, a chapa
que espera o “sim” de
Ezequiel – ele pediu até o final do carnaval para se
manifestar – já estaria montada: Ezequiel Ferreira de Souza para o governo,
Walter Alves (MDB), vice-governador e o ministro Rogério Marinho candidato ao
Senado Federal.
Durante as conversações e entendimentos, ficou também
externado o ressentimento do ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) com o
tratamento que o partido recebeu de liderados próximos à governadora
Fátima Bezerra (PT), como o chefe da Casa Civil, Raimundo Alves, por exemplo.
Também foi avaliado em Brasília que a governadora mantém
um péssimo relacionamento com os prefeitos do RN. A expectativa é que a
eventual chapa encabeçada por Ezequiel Ferreira entre em campo com um potencial
de fogo composto por cerca de 100 prefeitos e 18 ou 19 deputados estaduais.
Resumo da ópera brasiliense: o
deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza só não será candidato ao governo
se não quiser, já que apoios e aliados não vão lhe faltar para enfrentar nas
urnas a governadora Fátima Bezerra.
HENRIQUE EM CAMPO
O ex-ministro Henrique Eduardo Alves (MDB) também teve dias produtivos na capital federal e deverá mesmo ser candidato a deputado federal com o respaldo da cúpula nacional do seu partido. Alves mostrou todo o seu prestigio e amizade com cardeais emedebistas como o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, ex-senador Eunício Oliveira e o senador Marcelo Castro, este último tesoureiro nacional do MDB, entre outros.
Quem presenciou a desenvoltura e conversações de Henrique
Alves em Brasília não ficou com a menor dúvida de que ele será mesmo candidato
a voltar a ocupar uma cadeira na Câmara Federal, apesar da resistência do
deputado federal Walter Alves, seu primo e presidente da legenda no Rio Grande
do Norte, a quem caberá apenas o papel de “estrebuchar”.
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