Com a decisão, se tornaram réus nas investigações os ex-deputados Geddel
Vieira Lima, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures e Henrique Eduardo Alves. A
referida organização criminosa seria responsável por negociar com empresas
vantagens indevidas na Petrobras, na Caixa Econômica Federal e na própria
Câmara, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). Os quatro já estão
presos em decorrência de outras investigações - apenas Rocha Loures está em
prisão domiciliar.
Inicialmente, os parlamentares foram denunciados pela PGR ao Supremo
Tribunal Federal (STF) junto com o presidente Michel Temer. No entanto, no ano
passado, a tramitação da denúncia contra Temer foi suspensa por decisão da
Câmara dos Deputados. Depois disso, o ministro Edson Fachin decidiu desmembrar
o processo, enviando para a primeira instância as investigações contra os
acusados sem foro privilegiado na Corte.
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