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Sindicatos ligados ao PT reagem a discurso de Robinson e ameaçam greve

Agremiações sindicais ligadas ao Partido dos Trabalhadores reagiram às declarações do governador Robinson Faria, que anunciou o impedimento de conceder reajustes salariais às categorias dos servidores públicos. Um dos maiores sindicatos, o da educação (Sinte), deu, inclusive, um prazo: se não houver sequer uma sinalização de aumento nas próximas semanas, o setor vai aderir à greve.
Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte nesse domingo, o governador disse que se via impedido de conceder aumentos em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal. A entrevista tratou sobre vários temas, incluindo o novo posicionamento de Robinson sobre as eleições municipais de 2016. O chefe do Executivo estadual, que anunciou, ao ganhar a eleição de 2014, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) como seu candidato a prefeito de Natal, agora diz que só discute a aliança no próximo ano.
No Sinte, onde a senadora Fátima Bezerra (PT) se projetou, as declarações de Robinson não foram bem recebidas. “Não temos acordo. Recebemos com surpresa essas afirmações. O governador só conseguiu foi mobilizar cada vez mais o sindicato”, declarou Fátima Cardoso, presidente do Sinte.
A dirigente sindical observou que não há revindicações sobre os salários dos professores, mas cobrou a implantação da progressão de carreira. Além disso, ela destacou que desde 2010, os 8 mil funcionários da educação que auxiliam no funcionamento do setor aguardam a implantação de seus cargos. É para essa parcela da categoria que o sindicato cobra uma ação do governador.
“Vamos esperar. Se no segundo semestre não houver uma proposta, não tenha dúvida que vamos partir para ações mais enérgicas. Vamos paralisar”, ameaçou Fátima.
Presidente da Associação de Docentes da Uern (Aduern), Valdomiro de Morais também repercutiu as declarações do governador. Ele diz que há autonomia financeira na universidade, mas lembrou que o governo tinha um compromisso em implantar a partir de maio deste ano os reajustes do plano de cargos. Até agora, isso não aconteceu.
“Esperamos uma audiência com representantes do Estado na quinta-feira (14) para discutir essa questão. Queremos que o governo cumpra a parte dele”, declarou o dirigente. Se não houver acordo nos próximos dias a esse respeito, a Aduern deverá convocar seus associados para tratar o assunto.
Fonte: Portal no Ar

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