O Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
lançou nesta terça (8), o Plano de Segurança Sanitária para as eleições
municipais de 2020. Em função da pandemia da covid-19, o tribunal estabeleceu
um protocolo com medidas preventivas para eleitores e mesários que vão trabalhar
no pleito, que será realizado em novembro.
Os eleitores só poderão entrar nos locais de votação
se estiverem usando máscaras faciais e deverão higienizar as mãos com álcool em
gel antes e depois de votar. A distância de um metro entre as demais pessoas
também deverá ser mantida. O TSE recomenda ainda que o eleitor leve sua
própria caneta para assinar o caderno de votação.
Os cerca de 2 milhões de mesários deverão trocar as
máscaras de proteção a cada quatro horas, manter distância mínima de um metro
entre os eleitores e os demais mesários, limpar as superfícies com álcool 70% e
higienizar as mãos com álcool em gel constantemente.
Eleitores e mesários que estiverem com sintomas da
covid-19 não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência
poderá ser justificada na Justiça Eleitoral. Cartazes ilustrativos com o passo
a passo da votação serão divulgados nas seções eleitorais para orientar os
eleitores.
Os equipamentos de proteção que serão usados nas eleições
foram doados por 30 empresas privadas. No total, foram arrecadadas 9 milhões de
máscaras descartáveis, 100 mil litros de álcool em gel para os mesários, 2,1
milhões de marcadores de distanciamento no chão, 1,8 milhões de viseiras
plásticas e 1 milhão de litros de álcool em gel para os eleitores.
Durante a apresentação do protocolo, o presidente do
TSE, ministro Luís Roberto Barroso, disse que não há segurança sanitária
absoluta para evitar contaminações nos locais de votação, mas os riscos foram
diminuídos com as medidas adotadas pelo TSE.
“Nos estamos tomando todas as precauções possíveis e
razoáveis na convicção de que minimizaremos o risco de contaminação de quem
quer que seja. Segurança absoluta só se não tiver eleição e ninguém sair na
rua”, afirmou.
As regras foram elaboradas em parceria com especialistas dos hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, além de técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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