O ex-governador do Rio
Grande do Norte, Fernando Freire, foi preso sabado(25) (ver aqui). Os quatro mandados de prisão, além das condenações,
deixam pouca margem para debate. Ele não é inocente. Porém, o que se
comenta nas rodas de política de Natal é que assumiu “tudo” sozinho.
É relevante lembrar um pouco daquele contexto e retornar
ao ano de 2002, para entender toda a situação que desemboca em sua prisão hoje
(25) no Rio de Janeiro.
Fernando Freire (PP) foi eleito vice-governador na chapa
encabeçada por Garibaldi Alves Filho (PMDB). Garibaldi foi o governador por
mais de sete anos. Saiu no início de 2002 para disputar uma cadeira no senado,
formando coligação com Freire que, governador por poucos meses, procurou a
reeleição sem sucesso. Perdeu para Wilma de Faria no segundo turno.
Vale ressaltar que Garibaldi nomeou o seu primo, Henrique
Alves, como super-secretário de uma pasta – secretaria de governo (SEGOV) –
criada para alavancar uma possível candidatura de Henrique em 2002. Enrolado em
um escândalo na época, após denúncia da revista Isto É de que tinha dinheiro no
exterior (nada foi provado), Henrique não chegou a ser postulante ao governo,
procurando a reeleição na condição de deputado federal.
Para maiores detalhes, leia aqui.
Fica a pergunta: será que Freire fez tudo apenas com as
próprias mãos? E em tão pouco tempo?
Filiado ao PMDB desde 2003, Fernando Freire teve sua condição
no partido renovada em 16 de Abril de 2015. Sua ficha segue ativa no TRE-RN,
conforme figura abaixo.
Por qual razão, mesmo depois de denunciado, condenado e dado
como foragido, Fernando Freire não foi desligado do PMDB do RN?
Tire suas conclusões.
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