A aprovação da lei do Piso Nacional do Magistério, em 2008, deu 
início a uma batalha que envolve política e direito.  Para tentar burlar
 o direito, governos e prefeituras resolveram desvincular o Piso da 
Carreira, além de fazer uso de gratificações como complemento salarial 
para chegar ao valor mínimo estipulado pela Lei. 
A coordenadora geral do Sinte-RN, Fátima Cardoso, lembra que aqui no 
Estado, o SINTE-RN assumiu imediatamente a defesa política do pagamento 
do piso de forma integral. Enquanto isso, a Confederação Nacional dos 
Trabalhadores em Educação (CNTE) fazia a mesma defesa dessa vez junto ao
 Supremo Tribunal Federal(STF). 
Em abril de 2011 foi publicado o Acórdão no qual o pelo STF acata a 
tese que favorece a categoria.  Em recente levantamento feito em todo 
País, a CNTE constatou que governos e prefeitos continuam sem implantar o
 direito.  Fátima Cardoso lembra que o governo do Rio Grande do Sul 
tentou na Justiça parcelar o piso num período de um ano e meio, mas o 
recurso foi negado.  “Foi mais uma tentativa de golpe no nosso direito”,
 avalia Fátima.
O golpe não obteve êxito no Rio Grande do Sul, mas funcionou no Pará.
  Lá, o Tribunal de Justiça, obrigou o Sindicato a aceitar  o 
parcelamento do vencimento inicial correspondente ao Piso Nacional do 
magistério.  
“Como encarar  situações como essa num momento de disputa com os 
governos?”, questiona Fátima e acrescenta:   “Quem diria que um tribunal
 de estado contrariasse o STF!  É por estas razões que priorizamos a 
luta política. O Judiciário tem muitas faces no seu olhar. Vamos elencar
 as ações judiciais que ingressaremos diz Fátima Cardoso, mas o eixo 
principal em 2012 será, como sempre, a luta da categoria.
Fonte: Sinte

0 comentários:
Postar um comentário