Quase quatro anos após o anúncio do Brasil como sede da Copa de 2014,
 a maioria das obras para o evento ainda não saiu do papel. De um total 
de 81 empreendimentos, incluindo a reforma de estádios, a ampliação de 
aeroportos, intervenções urbanas e adequações em portos, 52 ou 64% ainda
 estão por começar.
A situação consta do balanço dos preparativos,
 apresentado ontem pelo governo federal, a 1.002 dias do primeiro apito.
 Caberá à União, estados e municípios seguir um cronograma apertado para
 cumprir os prazos. E contar com a sorte para que greves, problemas em 
licitações e outros eventuais contratempos não prejudiquem a execução.
Do
 total de projetos voltados para o evento, somente as obras das 12 
arenas estão em andamento. Mesmo assim, já se sabe que ao menos três 
delas (São Paulo, Natal e Manaus) não ficam prontas para a Copa das 
Confederações, em 2013.
O maior atraso é nas obras de mobilidade 
urbana, inscritas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), 
justamente aquelas apresentadas para a população como o maior legado da 
Copa. Elas são 49, mas apenas nove estão em andamento.
Das 40 
restantes, três estão em fase de projeto, 27 por licitar e três em 
licitação. Só seis foram contratadas ou estão em processo de 
contratação. Em Salvador, com uma obra, as autoridades ainda negociam 
com a União se será adotada o Bus Rapid Transit (BRT) ou metrô. O 
imbróglio pode resultar na exclusão do empreendimento da lista de 
responsabilidades para a Copa 2014, que está sendo revisada.
 

 
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