O PMDB estabeleceu prazo
de um mês para o vice-presidente Michel Temer reorganizar a articulação
política do governo; definindo cargos, liberação de emendas e nomeações do
segundo escalão. Há receio, no entanto, de que Dilma não dará autonomia ao
vice. Por isso, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, já definiu a
retaliação: votar a proposta que cria o piso salarial nacional para policiais
militares.
A Proposta de Emenda
Constitucional 300, que cria o piso para PMs, é um pesadelo para o governo: pode
gerar gastos de mais de 46 bilhões.
Temer disse a amigos que
ficou constrangido com a proposta de Dilma. Aliados acreditam que sua nova
função funcionará para “fritá-lo”.
Sem carta-branca, Temer
pode perder a credibilidade que hoje possui junto a parlamentares. E o governo,
seu principal articulador.
Fonte: Claudio Humberto
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