“Zona de Convergência é
onde convergem os ventos alísios de baixa pressão, que sobem e criam
instabilidade. A zona já se formou e tem 400 km, mas esta posicionado acima do
Ceará. Isso que está atuando no Seridó já é convergência, é possível que ela
venha logo”, indica Bristot.
Na manhã desta quinta-feira, a Emparn realizou
um encontro em Caicó com novas previsões para o inverno no Rio Grande do Norte.
Contrariando as previsões do último encontro de meteorologistas do
Nordeste, em janeiro, que classificou o inverno na região como “abaixo do
normal”, mudanças na temperatura do Atlântico Sul dão novas perspectivas ao
cenário.
“A mudança foi na
temperatura do oceano Atlântico Sul. Até dezembro, o Atlântico Sul estava mais
frio do que o Norte. Mas em janeiro identificamos que ele esquentou. Está com
27,5 ºC, enquanto que o Norte tem 26º. É importante que, em março, ele esteja mais
quente, pois isso influencia na umidade e na formação de ventos quentes. Tem
sempre que ter vento vertical mais forte que o zonal, se não o sistema de
precipitação que estava se formando é levado para longe”, explicou Bristot.
O aumento da temperatura, segundo Bristot, pode durar até três meses. “O Atlântico Sul armazena o calor por até três meses. Começa a esquentar em dezembro e se encerra em março”, acrescenta. No dia 19 de fevereiro, ocorrerá a segunda reunião de Análise e Previsão Climática para o Semiarido do Nordeste , que definirá um novo prognóstico para a o inverno.
O aumento da temperatura, segundo Bristot, pode durar até três meses. “O Atlântico Sul armazena o calor por até três meses. Começa a esquentar em dezembro e se encerra em março”, acrescenta. No dia 19 de fevereiro, ocorrerá a segunda reunião de Análise e Previsão Climática para o Semiarido do Nordeste , que definirá um novo prognóstico para a o inverno.
Tribuna do Norte
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