Uma audiência articulada pelo mandato da senadora Fátima
Bezerra discutiu nesta segunda-feira (2), em Brasília, a renovação da política
de subsídio do milho, do Governo Federal. Além da parlamentar,
participaram do encontro o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), Rubens Rodrigues dos Santos; o senador Garibaldi Alves Filho; e os
deputados federais Felipe Maia e Betinho Rosado Segundo.
A senadora e os demais
representantes da bancada federal potiguar manifestaram a preocupação com a não
renovação da portaria interministerial n. 710/14, instituída ano passado com
fim de subsidiar a venda do milho. Eles reivindicam a edição de novo ato
administrativo que garanta o amparo para a agricultura familiar e demais
produtores enquadrados na portaria anterior.
A portaria que subsidiou o preço do milho alcançou 160
mil produtores do Rio Grande do Norte, ano passado. “Nossa luta é para que
tenhamos esta política importantíssima, sobretudo para estados em situação de
estiagem, como o RN – restaurada”, frisou Fátima. O presidente da Conab se
mostrou sensível ao pleito. Ele garantiu que a Companhia dispõe de estoque suficiente
para atender o aumento da demanda, gerado quando há barateamento do produto.
Mas ressaltou que, no caso da política de redução do preço, esta depende do
próprio Governo.
Diante da colocação de Rubens
Rodrigues, a senadora se comprometeu em intermediar contatos junto aos
ministros da Agricultura, Kátia Abreu; do Desenvolvimento Agrário, Patrus
Ananias; do Planejamento, Nelson Barbosa; e da Casa Civil, Aloízio Mercadante,
para apresentar as reivindicações. Além disso, no intuito de fortalecer o movimento,
haverá uma articulação junto às demais bancadas do Nordeste para reunir
governadores e secretários estaduais da área e fazer ecoar o pleito.
Os parlamentares fizeram um
apelo, junto ao presidente da Conab, para que um estudo seja feito com fim de
analisar a possibilidade de barateamento do produto. A senadora lamentou que, com o
fim da vigência da portaria em 31/12/2014, o preço do produto voltou ao balcão
da Conab a R$ 39,90, situação que pôs em dificuldade extrema um número
significativo de agricultores familiares.
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