A governadora Rosalba Ciarlini completou, neste dia primeiro de
dezembro, 11 meses de gestão, fruto da vitoriosa campanha de 2010, onde
derrotou em primeiro turno, o então governador Iberê Ferreira de Sousa.
Para quem conquistou uma vitória maiúscula, a nova administração ainda
está bem longe de ser aprovada pela população potiguar.
Durante boa parte desses mais de 300 dias, Rosalba não conseguiu fazer funcionar os serviços básicos em diferentes setores do governo. Programas sociais como a distribuição do leite, praticamente entraram em colapso por falta de pagamento; as centrais do cidadão, outrora modelo de atendimento ao público, viraram sucata, com prédios quase destruídos, alugueis inadimplentes e servidores desmotivados por ausência da gratificação. Os hospitais regionais continuam sendo promessa de descentralização na saúde, o maior hospital de urgência e emergência do Estado, Walfredo Gurgel, continua impondo aos sérios profissionais, sua perversa escolha de quem vai morrer ou ser atendido precariamente; a superlotação que provoca tratamento indigno a quem precisa, depõe contra uma médica que é governadora. Não há obras significativas em andamento, fruto da ação original do governo; os fornecedores não recebem o pagamento devido e o funcionalismo cobra o que lhe foi prometido e não cumprido.
A situação não é de comemoração. Rosalba tem experiência administrativa de ter sido uma boa prefeita de Mossoró em três oportunidades, mas a dimensão multiplicada da estrutura do RN e a herança desastrosa encontrada, fizeram com que a governadora frustrasse uma parte do eleitorado e decepcionasse outra grande parcela.
Afinal, o que foi sonhado ainda não se materializou; o que foi prometido como realidade, ainda não se concretizou. Ou seja: o governo de Rosalba Ciarlini ainda lembra um programa eleitoral, em que um RN mal desenhado é revelado diante da promessa de uma esperança que está demorando a chegar.
Daqui a um mês, a governadora Rosalba Ciarlini completa um ano de gestão. Será um ano de reclamação e promessa. Certamente 2012 se apresentará um pouco melhor. Ainda há tempo para mudar o quadro. O retrovisor é importante, pois sinaliza o passado, mas o para-brisa retrata o verdadeiro horizonte para o futuro.
Durante boa parte desses mais de 300 dias, Rosalba não conseguiu fazer funcionar os serviços básicos em diferentes setores do governo. Programas sociais como a distribuição do leite, praticamente entraram em colapso por falta de pagamento; as centrais do cidadão, outrora modelo de atendimento ao público, viraram sucata, com prédios quase destruídos, alugueis inadimplentes e servidores desmotivados por ausência da gratificação. Os hospitais regionais continuam sendo promessa de descentralização na saúde, o maior hospital de urgência e emergência do Estado, Walfredo Gurgel, continua impondo aos sérios profissionais, sua perversa escolha de quem vai morrer ou ser atendido precariamente; a superlotação que provoca tratamento indigno a quem precisa, depõe contra uma médica que é governadora. Não há obras significativas em andamento, fruto da ação original do governo; os fornecedores não recebem o pagamento devido e o funcionalismo cobra o que lhe foi prometido e não cumprido.
A situação não é de comemoração. Rosalba tem experiência administrativa de ter sido uma boa prefeita de Mossoró em três oportunidades, mas a dimensão multiplicada da estrutura do RN e a herança desastrosa encontrada, fizeram com que a governadora frustrasse uma parte do eleitorado e decepcionasse outra grande parcela.
Afinal, o que foi sonhado ainda não se materializou; o que foi prometido como realidade, ainda não se concretizou. Ou seja: o governo de Rosalba Ciarlini ainda lembra um programa eleitoral, em que um RN mal desenhado é revelado diante da promessa de uma esperança que está demorando a chegar.
Daqui a um mês, a governadora Rosalba Ciarlini completa um ano de gestão. Será um ano de reclamação e promessa. Certamente 2012 se apresentará um pouco melhor. Ainda há tempo para mudar o quadro. O retrovisor é importante, pois sinaliza o passado, mas o para-brisa retrata o verdadeiro horizonte para o futuro.
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