Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado apreciam as contas da
ex-governadora Wilma de Faria e do ex-governador Iberê Ferreira
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu pela impugnação de parte da
prestação de contas do ex-governador Iberê Ferreira de Souza. A lista
de problemas apontados inclui a realização de R$ 207 milhões em despesas
sem prévio empenho e nem indicação da fonte; a abertura de R$ 354
milhões em créditos suplementares e especiais, sem autorização do
Legislativo; outros R$ 705 milhões em empenhos anulados e restos a pagar
cancelados, devido à insuficiência de recursos; e o uso indevido de R$
119 milhões em verbas vinculadas, para pagamento de pessoal.
Esses e outros fatores pesaram para que os conselheiros do TCE
acompanhassem de forma unânime o voto do relator Tarcísio Costa, em uma
sessão especial realizada na manhã de ontem. O parecer final foi pela
aprovação "no todo" das contas da ex-governadora Wilma de Faria,
relativas a 2010, e "em parte" nas referentes a Iberê Ferreira. A
decisão será encaminhada para apreciação da Assembleia Legislativa.
Além dos gastos impugnados, outros pontos do relatório chamaram atenção. O estudo realizado pela equipe do TCE, que baseou o posicionamento do relator, apontou aumento da dívida ativa do estado em quase 20%, totalizando agora R$ 5,5 bilhões. Registrou-se que dos R$ 699 milhões aplicados em saúde, apenas R$ 17,3 milhões foram para investimentos, valor inferior à metade dos gastos com diárias (R$ 35,2 milhões) e semelhante ao despendido com publicidade (R$ 15,7 milhões). "É um montante ínfimo comparado com outros gastos", afirmou Tarcísio Costa.
Além dos gastos impugnados, outros pontos do relatório chamaram atenção. O estudo realizado pela equipe do TCE, que baseou o posicionamento do relator, apontou aumento da dívida ativa do estado em quase 20%, totalizando agora R$ 5,5 bilhões. Registrou-se que dos R$ 699 milhões aplicados em saúde, apenas R$ 17,3 milhões foram para investimentos, valor inferior à metade dos gastos com diárias (R$ 35,2 milhões) e semelhante ao despendido com publicidade (R$ 15,7 milhões). "É um montante ínfimo comparado com outros gastos", afirmou Tarcísio Costa.
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