Os distritos de Soledade, em Apodi, São Geraldo, em Caraúbas,
e a agrovila Maísa, em Mossoró, lutam para serem os
novos municípios do Rio Grande do Norte. Na última
quarta-feira, 3, um dos coordenadores do movimento emancipalista
de Soledade, Adailton Targino, participou, em Brasília (DF),
da criação da frente parlamentar em prol da criação
dos novos municípios e voltou satisfeito. A luta pela divisão
do município de Apodi começou há pouco mais
de quatro anos, mas é esperado pela população
desde 1998, quando foi aprovada a criação da área
distrital.
O novo município abocanhará toda a chapada do Apodi, criando limites com os vales do Apodi (cidade-mãe) e Jaguaribe (CE), com o município de Governador Dix-sept Rosado. Além disso, ficaria com os principais potenciais econômicos do atual território. É na chapada que se concentra toda a produção de petróleo e gás natural, calcário e cal, além do turismo, através do Lajedo de Soledade, segundo maior sítio arqueológico do país.
De acordo com o bancário Vandilson Targino, um dos pontos
a favor de Soledade é que a região se transformará
numa área especial de interesse turístico, que dispensa,
por exemplo, a exigência de parte da infraestrutura cobrada
hoje pelo Governo Federal para emancipações.
O empresário Expedito Targino, produtor de cal e dono de
uma loja de material de construções em Soledade, está
confiante que o projeto saia do papel. Ele acredita que o potencial
da nova cidade será suficiente para o seu crescimento.
CARAÚBAS
A criação do município de São Geraldo também deixará seqüelas irreparáveis para Caraúbas. O novo município cortará Caraúbas de ponta a ponta, desde Umarizal até a divisa com Mossoró, engolindo as 18 principais localidades rurais mais importantes, entre elas Apanha-Peixe, Mariana, Santana, além dos assentamentos Santa Agostinho e Ursulina. Com elas, vai junto quase todo o petróleo, o arroz, a produção de palha e cera de carnaúba, a piscicultura, apicultura e muitas outras riquezas.
CARAÚBAS
A criação do município de São Geraldo também deixará seqüelas irreparáveis para Caraúbas. O novo município cortará Caraúbas de ponta a ponta, desde Umarizal até a divisa com Mossoró, engolindo as 18 principais localidades rurais mais importantes, entre elas Apanha-Peixe, Mariana, Santana, além dos assentamentos Santa Agostinho e Ursulina. Com elas, vai junto quase todo o petróleo, o arroz, a produção de palha e cera de carnaúba, a piscicultura, apicultura e muitas outras riquezas.
São Geraldo passou a distrito em 1963, ainda no governo de
Aluízio Alves. Desde então, se instalaram vários
movimentos pela emancipação, sendo o último
em 1993, através da deputada Fátima Bezerra. Há
um mês, os professores Wallace Patrick Santos, Elder Morais
Farias e o mecânico Glaydson Sales de Menezes voltaram a reunir
os papeis necessários para lutar pela separação.
Eles têm realizado reuniões freqüentes nas localidades
para se adiantar ao projeto de aprovação da PEC 13.
Para ocorrer a emancipação, é preciso, primeiro,
que aconteça um plebiscito e a maioria vote a favor da divisão
territorial.
MOSSORÓ
A fazenda Maísa foi desapropriada em 2004 para fins de reforma agrária, assentando mais de 1.500 famílias. O maior projeto de assentamento rural do RN luta para se transformar em distrito e, aproveitando o momento, também virar município. Na extrema do município de Mossoró na divisa com a Maísa, hoje pelo menos 10 mil pessoas se dividem entre as 11 vilas.
MOSSORÓ
A fazenda Maísa foi desapropriada em 2004 para fins de reforma agrária, assentando mais de 1.500 famílias. O maior projeto de assentamento rural do RN luta para se transformar em distrito e, aproveitando o momento, também virar município. Na extrema do município de Mossoró na divisa com a Maísa, hoje pelo menos 10 mil pessoas se dividem entre as 11 vilas.
De acordo com o vereador Daniel Gomes, a discussão separatista
existe há três anos. "Vamos voltar a consultar
as famílias sobre o processo de criação do
distrito para defender o projeto na Câmara", disse. Com
população suficiente, o desafio do próximo
município é construir infraestrutura.
Fonte:Jornal de Fato
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