A greve dos professores e técnicos
administrativos da Uern chega hoje aos 64 dias. Sem aulas, sem
calendário e sem descontingenciamento a negociação esbarra em dois
problemas cruciais: proposta ruim e radicalismo de parte a parte.
De
todas as negociações das categorias grevistas, esta é a única que não
conseguiu avançar um milímetro sequer. A perspectiva é tão ruim, que a
reitoria da instituição comunicou hoje, através da Comperve, que o
calendário do mês de agosto está suspenso.
Neste mês, deveríamos
ter a matrícula dos veteranos esta semana e o início das aulas na
próxima segunda-feira (8). Diante do impasse, nem as matrículas dos
feras do segundo semestre foi feita ainda. Tudo está parado.
Enquanto
o impasse não se resolve e problemas e Governo não avançam nas
negociações, a principal instituição de ensino superior do Estado segue
sem a menor perspectiva de quanto poderá retomar as suas atividades.
Esperava-se que tudo pudesse se resolver esta semana, mas o que se vê é
que a greve pode se arrastar ainda mais.
Em tempo: a
greve que hoje está acontecendo já é a maior da história da instituição.
Uma triste marca igual a da greve dos professores da rede de ensino
fundamental e médio.
Fonte: Pedro Carlos
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