Entrevista que merece lupa a do secretário Raimundo Alves (PT) na Tribuna
do Norte deste sábado, 15.
Segundo a governadora Fátima Bezerra, ele tem carta
branca para falar por ela sobre política e entendimentos pré-campanha.
Uma forma de preservá-la dos embates nesse período de
acertos e desacertos dentro e fora de casa.
Coube a Raimundo acordar
a declaração da deputada Isolda Dantas (PT)
comparando possível aliança do MDB com o PT nas eleições de 2022.
Segundo Isolda, uma aliança chiclete que “mastiga e
depois joga fora”.
Para Alves, um pensamento que não condiz com a opinião da
Governadora:
A declaração foi extremamente
infeliz.
Quem conhece a Governadora
Fátima Bezerra sabe que ela não faz aquela coligação chiclete, que mastiga e
joga fora, não.
Não é essa a intenção.
Na mesma entrevista, Raimundo
Alves admite entendimento avançado não apenas com o MDB de
Walter Alves, mas com o PL de Jair Bolsonaro, com o PDT do ex-adversário Carlos
Eduardo, com o PROS, PC do B, PV, PSOL e até o PSDB de Ezequiel Ferreira de Souza.
Ficou explícito, porém, o “esquecimento” de uma aliado de
primeira hora, o deputado federal e presidente do PSB Rafael Motta.
Motta não
foi citado, nem seu partido.
Logo ele que não esconde de ninguém o desejo de integrar
a chapa majoritária, disputando o Senado.
Logo ele que preside o partido noivo do PT para uma
federação partidária em todo Brasil.
Para os seguidores de Motta mais do que
“esquecimento”, uma inabilidade política, vez que ele é o único no tabuleiro
com um espólio disponível para
deixar para quem vier a ocupar seu espaço de federal de dois mandatos.
São bases sólidas no interior no estado, que não
questionam o voto da governadora e no PT.
Significa dizer que é o único que tem condições de
disputar o Senado com contra-partida para os companheiros do PT da Governadora.
Especialmente o senador Jean Paul Prates (PT).
Mas por que será que Raimundo Alves esqueceu Rafael Motta? O chiclete
da deputada Isolda mastigado?
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