Olho D'água do Borges/RN -

José Dias critica “descaso” de Rosalba em relação à seca: “Beira a raia da loucura”

O deputado estadual José Dias (PSD) declarou a O Jornal de Hoje que a ausência de um titular na Secretaria de Agricultura em pleno período de seca no semiárido nordestino “beira a raia da loucura”. É o que acontece atualmente com o Rio Grande do Norte. A pasta, desde o retorno de Betinho Rosado (DEM) para a Câmara Federal, em outubro do ano passado, é gerida interinamente pelo adjunto, José Simplício de Holanda.

“Isso beira a raia da loucura porque você deveria ter normalmente o preenchimento da Secretaria de Agricultura porque a Agricultura é fundamental não apenas para o funcionamento de um percentual da economia do Estado, mas para a sobrevivência de uma parcela bastante razoável da população do RN”, disse Dias.

Segundo o parlamentar, num ano de seca, isso devia ser uma dedicação quase que exclusiva dos poderes públicos. “Porque nós estamos vivendo uma tragédia. Isso deveria ser encarado como uma situação de guerra. Nós tínhamos que ter uma guerra contra os sofrimentos que a população do RN está tendo”, reclamou.

“O que nós estamos vendo é um descaso caracterizado. E o que precisa não são ideias, invenções, esse fenômeno (seca) se repete há séculos. A literatura que foi produzida é extensa, e existem coisas importantíssimas, de séculos atrás, e essa literatura é absolutamente atual e suficiente para encarar o problema”, disse o deputado.

Segundo José Dias, “o que falta é ação”. Para ele, o fato de o governo não ter nomeado o secretário de Agricultura “é um símbolo do descaso. O descaso é total”. E esse descaso abrange toda a administração do estado do Rio Grande do Norte. “O quadro é geral. Infelizmente se você sair do problema da seca da Agricultura para qualquer outro problema, você vai encontrar a mesma ausência do poder público”.

Na avaliação de José Dias, o governo não pode ser responsabilizado pela falta de chuva. “Mas, o governo deve ser responsabilidade pela omissão, que é um dever constitucional, O dever de assistir as populações”, afirmou.

Na sua avaliação, o pico da seca exige do governo ações emergenciais direcionadas ao problema e isso não está acontecendo. “Ao lado dessas ações emergenciais existem as ações permanentes, que fortaleceriam o sistema produtivo diante de outros fenômenos que vão acontecer de seca”.

0 comentários:

Postar um comentário

 
Copyright © 2010-2013 Blog do Gilberto Dias | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento » RONNYdesing | ronnykliver@live.com - (84)9666-7179