Despercebido por alguns, um post na conta oficial da
Secretaria de Planejamento do Estado no Twitter está deixando em pânico
os servidores públicos estaduais. O Governo afirma que será “impossível” pagar
os salários atrasados da gestão anterior sem (mais uma) receita extra.
O
funcionalismo e a economia do Rio Grande do Norte se depara com a concreta
possibilidade de levar um calote de quase R$ 1 bilhão, montante a ser quitado,
incluídos o 13º salário de 2017 e o de 2018.
Ao ser vazado por técnicos da secretaria
de Tributação que havia mais R$ 39.000.000 extra de royalties de petróleo e que
esse valor seria suficiente para pagar o décimo-terceiro de 2017, eis que
surgiu a mensagem clara da pasta que cuida das finanças do estado negando a
conta que fizeram os tributaristas.
Sem rodeios, a Seplan informou no Twitter:” Importante
esclarecer: royalties de janeiro, fevereiro e março são receitas normais e
usadas, com esforço, para o Estado pagar em dia os servidores(sic). O Governo
só quitará a dívida deixada pela última gestão com recursos extras, a
antecipação dos royalties. Sem isso, é impossível.“
A governadora, no entanto, não tem se pronunciado
sobre o assunto, deixando evidente a estratégia de dividir o Estado em antes e
durante o seu mandato, tentando jogar a culpa pelo drama do funcionalismo
no antecessor Robinson Faria(PSD).
Fátima Bezerra tem falado pouco ou quase nada sobre a
questão dos salários atrasados. Calou também sobre o pagamento aprovado
pela Assembleia Legislativa de 13º e férias para deputados estaduais e foi além
ao não vetar descabido projeto, não usou a atribuição que tinha de veta-lo, ou
seja, lavou as mãos.
Fonte: Mossoró Noticias.
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