“Nós da FPA, junto com a CNA, temos a absoluta convicção
que a reforma da previdência vai nos dar fôlego fiscal para fazer investimentos
em áreas importantíssimas do país, inclusive para começar a mobilizar a roda de
geração de emprego para a população. Vamos fazer o melhor possível, mas vamos
aprovar a reforma da previdência”, afirmou o deputado do MDB gaúcho.
Na perspectiva dos ruralistas, porém, o pacote proposto
pelo governo Bolsonaro não deverá ser integralmente
aprovado e o oficialismo terá que fazer concessões.
Para o deputado Zé Silva (SD-MG), a flexibilização do texto no setor
rural da reforma no Congresso parece inevitável. “Pelo o que estamos ouvindo
dos interlocutores do governo, se não houver a mudança em relação à
aposentadoria rural, mesmo que a Frente e seus membros apoiem e façam a
reforma, não terá perspectiva de aprovar de forma nenhuma porque o projeto
prejudica muito o trabalhador rural. Então, vejo que cada dia que passa o
governo abre mão em relação ao BPC e a aposentadoria rural”, afirma o
parlamentar.
Na atual legislatura, a Frente Parlamentar da
Agropecuária passou a contar 257 signatários (no ano passado eram 240). PP e
PSD são as siglas com mais membros filiados à frente, com 29 e 27,
respectivamente. Em seguida, MDB e PSL são os mais numerosos, com 25
parlamentares cada um. São seguidos por DEM (22), PR (18), PSDB (16) e PRB
(12), PDT (11) e PSB (11).
Os 225 deputados filiados à frente representarão 44% da
Câmara, que conta com 513 parlamentares. No Senado, os ruralistas detêm 32 das
81 cadeiras disponíveis (39,5%). Faz parte do grupo, também, o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Fonte: Congresso em Foco
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