Após ser cobrado publicamente pelo presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que comandasse a articulação política em favor da
reforma, Bolsonaro recebeu ontem presidentes de seis partidos. Pela ordem:
Marcos Pereira (PRB), Gilberto Kassab (PSD), Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro
Nogueira (PP) ACM Neto (DEM) e Romero Jucá (MDB). Outras cinco legendas serão
abordadas na próxima semana: PSL, PR, Podemos, Solidariedade e Pros.
As dificuldades do governo ficaram escancaradas nesta quarta-feira, 03, na audiência publica do ministro da Economia,
Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Dos 25 deputados que
falaram, 16 eram da oposição. O ministro ficou exposto às provocações da oposição
e acabou se irritando ao fim da reunião, encerrada após bate-boca entre ele e o
deputado Zeca Dirceu (PT-PR), que o chamou de "tchutchuca" e "tigrão".
Como adiantou o vice-presidente Hamilton Mourão,
Bolsonaro deve ceder a pedidos de cargos para tentar reforçar sua base aliada,
hoje restrita ao seu próprio partido, o PSL, com 54 deputados. Para aprovar a
reforma são necessários pelo menos 308 votos. “É óbvio que eles vão ter algum
tipo de participação, seja em cargos nos estados, algum ministério. Isso é
decisão do presidente”, afirmou.
Veja mais AQUI.
0 comentários:
Postar um comentário