Olho D'água do Borges/RN -

Na política é preciso ter cuidado para não atirar no que vê e acertar no que não vê

Aécio Neves (PSDB), caindo pelas tabelas na corrida sucessória presidencial, enxergou no novo escândalo da Petrobras a possibilidade de sua campanha ganhar um fôlego.
Assim que a delação premiada do ex-diretor preso Paulo Roberto Costa chegou ao conhecimento público, via reportagem da revista VEJA, o tucano correu para as redes sociais e disparou:
“O Brasil acordou perplexo com as mais graves denúncias de corrupção da nossa história recente”, disse, para emendar. “Está aí o mensalão 2. É o governo do PT patrocinando o assalto às nossas empresas públicas para a manutenção do seu projeto de poder.”
Só que, como a pressa é inimiga da perfeição, e na política é preciso ter cuidado para não atirar no que vê acertar no que não vê, Aécio acabou alvejando amigos históricos.
O principal deles: Henrique Alves (PMDB), presidente da Câmara e candidata a governador do Rio Grande do Norte. Henrique aparece na lista dos beneficiários do esquema criminoso de pagamento de propina usando contratos da Petrobras.
Em tempo: Na visita ao RN, em campanha, Aécio foi recepcionado no aeroporto por Henrique Alves, apesar de o PMDB, de Miguel Temes, amigo de Henrique, ser o vice da chapa da presidente Dilma do PT.

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