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Às vésperas das convenções, partidos ainda não fecharam chapas proporcionais

Se a chapa majoritária da coligação em torno do nome do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) para governador foi definida há mais de um mês, com o deputado federal João Maia (PR) para vice e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) para o Senado, os entendimentos para a disputa proporcional chegam às vésperas das convenções que homologarão as candidaturas sem definição.
Até esta quinta-feira (26), os 18 partidos que integram o grupo de Henrique ainda não chegaram a um consenso sobre a formação da chapa proporcional na disputa pela Assembleia Legislativa (AL). O pivô das divergências é o PMN, presidido no estado pelo deputado estadual Antônio Jácome, que disputará uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Para a chapa de deputado federal, ficou acordado que os partidos entrarão juntos, na busca pelo maior número de vagas possível, formando uma coligação entre PMDB, PSB, PR, PSDB, PTB, PROS, PDT, PRB, PMN, DEM, PSC, PV e SDD. Até aí, tudo bem. A divergência se dá quanto à definição das nominatas de deputado estadual.
Inicialmente, seriam formadas três coligações. A principal com PMDB, PSB, PR, PROS, DEM, SDD e PDT, que englobaria os candidatos mais competitivos. As outras duas com a estratégia de utilizar os votos de legenda. Uma com PPS, PTB, PHS, PTN, PRTB e PV. A outra com PMN, PSDB, PSC, PSDC e PRB e PRP.
Os deputados estaduais da coligação maior argumentam que o vereador natalense Jacó Jácome (PMN) tem condições de disputar o mandato de deputado estadual com os maiores, sem precisar da coligação com os pequenos. Jácome quer a manutenção da estratégia com os nanicos. Eis o primeiro ponto da divergência.
O segundo é a candidatura da fisioterapeuta Franciele Lopes (PPS), na coligação com PTB, PHS, PTN, PRTB e PV. Franciele, apesar de estar no grupo de Henrique, apoiará a candidatura do vice-governador Robinson Faria (PSD). Para amenizar essa divergência, o PPS lançou também a filha do ex-deputado Wober Júnior (PPS), Laura Helena. Mesmo assim, as divergências continuam.
Do lado dos partidos com maior capilaridade eleitoral, o interesse é garantir votação o suficiente para manter e até ampliar seus espaços na Assembleia Legislativa. Já os partidos pequenos, querem, somando os votos das legendas, eleger pelo menos um representante, que pode tirar a vaga de um dos parlamentares com votação superior.
As conversas deverão seguir  até a homologação das chapas, que ocorrerá na convenção, amanhã (27), no Ginásio Nélio Dias, Zona Norte de Natal, a partir das 9h.
Fonte: Portal no Ar

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