Atualmente, o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) possui apenas
dois neurologistas atendendo a população, número 50% inferior ao
considerado ideal. "Precisamos de pelo menos o dobro de profissionais
para garantir o atendimento pleno desse setor", afirma o diretor-geral
do HRTM, Ney Robson.
De acordo com a direção, como a quantidade de neurologistas não é
suficiente para atender a demanda de pacientes que procuram a unidade
hospitalar, a escala de plantões desses profissionais não é preenchida
completamente, o que acarreta em dificuldades para aquelas pessoas que
necessitam desse tipo de especialista.
"Realmente, nós temos dificuldades em relação a isso, mas temos
conseguido soluções para esses problemas. Quando não há profissionais
disponíveis, buscamos atendimento na própria rede pública", justifica
Ney Robson.
A insuficiência de neurologistas no Tarcísio Maia resultou, ontem à
noite, em um episódio que poderia ter culminado com o óbito de um
paciente que procurou atendimento no Hospital Regional, por volta das
18h30. Um familiar do paciente, que preferiu não ter sua identidade
revelada, explicou que, ao chegar no HRTM, foi informado que não haveria
o médico especialista naquele momento. Com a gravidade da situação, os
parentes decidiram pagar um neurologista de um outro hospital para que o
atendimento fosse feito.
Questionado sobre o fato, o diretor Ney Robson afirmou desconhecer o
episódio. "Nós sempre conseguimos uma solução nesses casos em que não há
profissionais disponíveis, e não recomendamos que sejam cobrados
honorários para tais procedimentos", concluiu.
Fonte: O Mossoroensse
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