O aprofundamento da recessão econômica está causando uma
situação inusitada. Enquanto no começo do ano, os temores eram de
racionamento de energia, a preocupação agora é com um excesso de oferta.
Analistas já
apontam para uma grande chance de que, no leilão de eletricidade marcado para
dezembro, haja um forte deságio em relação aos preços-teto a serem
estabelecidos pelo governo.
O leilão,
chamado A-1, tem entrega prevista já para o próximo ano e serve como uma
espécie de “ajuste” em relação ao que as distribuidoras esperam ter que
enviar para os consumidores e ainda não foi contratada das geradoras.
Agora, com a expectativa de recessão e baixo consumo de
eletricidade, a demanda deve ser pequena.
Por outro lado, diversas
geradoras estão uma grande capacidade ainda não contratada para se
proteger do chamado “déficit hídrico”, que causou despesas bilionárias neste
ano. Elas estão próximas de fechar um acordo que transfere esse risco para o
consumidor e o hedge não será mais necessário. O resultado deve ser um caminhão de energia disponível.
Fonte: Lauro Jardim
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