Quando aceitou colocar seu nome como pré-candidato ao
Governo do Estado, Carlos Eduardo Xavier sabia que tinha três grandes desafios
pela frente: defender o legado da governadora Fátima Bezerra, ganhar a
confiança do PT e das demais legendas de esquerda, e tornar-se viável junto ao
eleitorado.
A primeira tarefa tem sido cumprida com êxito porque Cadu
Xavier compõe a equipe econômica desde os primeiros dias do governo petista,
conhecendo os meandros da administração.
Cadu Xavier afirma ter “aliança azeitada” com MDB e
relação excelente com Walter Alves.
Profissional de boa retórica, o secretário da Fazenda
fala com propriedade de todas as ações governamentais – as exitosas e as nem
tanto. De quebra, reduziu um pouco a exposição de Fátima, alvo preferencial das
críticas da oposição.
O segundo desafio foi fácil. Logo de cara, Cadu conseguiu
unir as diversas correntes do PT e angariar a simpatia dos partidos aliados.
Já o terceiro desafio está, praticamente, no início. A
pouco mais de um ano da eleição, Cadu tem rodado o estado para se fazer
conhecido. A estratégia é atrelar seu nome a Fátima e também a Lula.
O MDB, partido liderado pelo vice-governador Walter
Alves, será fundamental para tornar Cadu Xavier um nome viável nas eleições do
próximo ano.
Ontem, Carlos Eduardo Xavier me disse que a aliança
política com o MDB está “azeitada” e que sua relação com Walter Alves é
“excelente”.
Disse mais: “Todo movimento que eu faço é combinado com
Walter”, afirmou, zeloso.
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