A vereadora Jéssica Queiroga gosta de se apresentar como “porta-voz
do povo” de Olho D’Água do Borges. Nas palavras, é símbolo de ética, defensora
da justiça e paladina da moralidade. Mas na prática, o que se vê é outra
realidade: uma atuação marcada por contradições, omissões e conveniência
política.
Nas redes sociais e nos palanques, ela promete o que o
povo quer ouvir: verdade, transparência, compromisso com a democracia, combate
à corrupção e justiça. Mas quando a cortina do palco político se fecha, o que
aparece é uma atuação seletiva, conveniente e alinhada apenas com seus próprios
interesses — e com os da sua família política. Essa é a Jéssica que diz uma
coisa e faz outra.
Exemplo claro:
Sua avó foi prefeita por oito anos. Durante o mesmo
período, Jéssica foi vereadora e presidenta da Câmara Municipal, ocupando o cargo de forma praticamente “vitalícia”. Ou seja, tiveram todo o poder possível
para fazer diferente. Mas fizeram o mínimo — ou pior: ignoraram os problemas
mais urgentes da população.
A Escola Municipal Antônio Carlos de Paiva, por exemplo, ficou
os oito anos abandonada. O que deveria ser um espaço de ensino digno, virou um
símbolo do descaso e da incompetência administrativa. A obra ficou parada, e alunos, professores e funcionários, foram deixados ao relento, forçados a estudar em três espaços
diferente e improvisados, com 15 salas de aulas funcionando de forma precária – E Jessica
esqueceu de pedir justiça para convulsão da obra
A nova gestão além de iniciar a obra do Antônio Carlos,
no mês de março, precisou fazer às pressas, uma reformar nas estruturas,
instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias dos três prédios, que estavam
simplesmente imprestáveis. O que deveria ter sido feito nos oito anos
anteriores, foi empurrado para a próxima gestão — como um problema herdado.
Jessica também esqueceu de pedir justiça pelos mais de 5 milhões de reais de dividas, que a sua avó deixou para a gestão de Antonimar. Inclusive tem apropriação indébita relacionados a previdência própria e INSS. Crime previsto no Código Penal Brasileiro, no artigo 168, e ocorre quando alguém se apropria de coisa alheia de que tem a posse ou a detenção legítima, mas a utiliza como se fosse sua, em prejuízo do dono ou de terceiro.
Art. 168 – Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem
a posse ou a detenção:
Pena: reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
E onde estava Jéssica durante todo esse tempo? Silenciosa. Cúmplice pela omissão.
Ela também não cobrou justiça a reposição dos quatro meses do piso salarial dos professores, que não foram pagos por vovó no ano de 2022, e não pediu justiça pelo reajuste integral do piso salarial de 2023, que também não foi pago um centavo. Mas, quando se tratou de interesse próprio, a Jessica provocou à Justiça com agilidade para incluir os recursos do FUNDEB nos repasses do duodécimo da Câmara Municipal, da qual ela presidia. A própria justiça já reformou a decisão de primeiro grau por considera uma irregularidade o pleito da vereadora. Ou seja. Recursos do FUNDEB é pra ser investidos exclusivamente na educação.
Interessante: Quando é do interesse do povo, ela se cala.
Mas quando é do interesse dela, ela corre para buscar "justiça".
Jessica também não pediu justiça pela conclusão do saneamento básico, que beneficiaria milhares de pessoas, não pediu justiça pela finalização da quadra esportiva da escola Antônio Carlos, para a pratica de educação física e esportes de centenas de alunos. Em fim! foram tantas coisas que Jessica esqueceu de pedir justiça ao longo desses oito anos, e hoje vem com esses discurso de falsa moralista. O povo não é mais burro!
Nunca usou seu poder para corrigir os erros da gestão
familiar da qual participou ativamente. Ao contrário, manteve o silêncio
conveniente, enquanto o povo sofria com serviços públicos precários e a cidade
paga o preço da negligência política.
A população não precisa de mais atores. Precisa de
representantes. Representantes que sejam coerentes, que cumpram o que dizem,
que não se escondam atrás de discursos bonitos e vazios.
Chega da Jéssica que fala bonito e age mal. Chega da
Jéssica que prega a justiça e ignora a injustiça do lado dela. Chega da Jéssica
que diz uma coisa... e faz outra.