Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, o
Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público do Rio Grande do Norte, Jovino
Pereira, disse que, além da prisão do ex-prefeito de Macau, Flávio Veras, e do
afastamento do atual chefe de gabinete da Prefeitura, Francisco
Guimarães, as investigações da Operação Máscara Negra resultaram na
proibição das empresas envolvidas de serem contratadas pelo poder
público.
Segundo Jovino, Flávio foi preso por agir como mentor, em
reiteradas práticas de crimes como peculato, desvio de verbas públicas e
ausência de licitação na contratação de bandas para eventos como o carnaval.
Para o MP, Veras continuou, até hoje, cuidando dessas
contratações. Para o MP, apesar de afastado o ex-prefeito continuou com
a mesma influência para praticar os crimes contra a administração pública.
Os promotores presentes revelaram a existência de um
empresário local atuando como laranja de Flávio Veras. “As acusações de agora são todas relativas ao Carnaval de
2011, com uma cifra de R$ 1,515 milhão. No entanto, as investigações sobre a
realização de outras festas promovidas em Macau continuam sendo investigadas”,
explicou a promotora de Macau, Isabel Menezes.
As investigações do MPRN também se estendem aos eventos
promovidos na cidade de Guamaré.
Estão proibidas de se apresentar em eventos pagos com dinheiro público os
grupos musicais Cavaleiros do Forró, Deixe de Brincadeira, Forró da
Pegação, Banda Grafith, e as pessoas envolvidas, como Francisco Gaspar da
Silva Paraíba Cabral, estão proibidas de entrarem na Prefeitura de Macau.
Fonte: Thaisa Galvão
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