Cerca de dois anos depois de cumprir mandados de busca e
apreensão na casa do ex-prefeito e, até bem pouco tempo, secretário-chefe do
gabinete civil de Macau, Flávio Veras, membros do Ministério Público do RN e da
Polícia Militar voltaram ao local nas primeiras horas da manhã de hoje. A
diferença é que, desta vez, o objetivo não era recolher documentos e evidências
que ligassem Flávio Veras ao esquema de desvio de recursos por meio da
contratação superfaturada de bandas para as festas da cidade. Desta vez, o
objetivo foi levar o ex-prefeito preso por esse mesmo motivo. E eles
conseguiram.
Segundo o
Grupo de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRN, “a prisão foi decretada
para garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal de forma a
coibir a reiteração da prática criminosa de desvio de dinheiro público da
Prefeitura de Macau, prática esta que continuava se perpetrando na atualidade,
mesmo com todas as ações cíveis, criminais e eleitorais já ajuizadas em
desfavor de Flávio Vieira Veras, a consagrar atitude de desdém aos poderes
constituídos”.
Os integrantes
do MPRN e da Polícia Militar afirmaram que Flávio Veras não resistiu à prisão e
foi conduzido para um centro de detenção provisória de Natal (qual, porém,
ainda não havia sido revelado). A prisão preventiva ocorre pouco mais de um mês
depois dele ser oficialmente denunciado por envolvimento nesse desvio de
recursos, apontado pela primeira vez em 2013, na Operação Máscara Negra, do
mesmo Ministério Público do RN.
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