Olho D'água do Borges/RN -

Rogério Marinho é lançado pelo PL à presidência do Senado


O PL confirmou nesta quarta-feira (7) a candidatura à presidência do Senado do ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, eleito neste ano pelo Rio Grande do Norte. A decisão de lançar um nome de oposição ao atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi tomada em uma reunião da bancada de senadores da legenda na sede do partido, em Brasília, e teve o aval do presidente Jair Bolsonaro.

O ex-ministro de Bolsonaro diz que sua candidatura “não é de vingança”. Apesar disso, o senador eleito fez críticas aos ministros do STF por supostos excessos em decisões contra bolsonaristas, como as que determinou o bloqueio das redes sociais. Cabe ao presidente do Senado pautar o impeachment de integrantes da Corte.

Nossa candidatura não é contra ninguém. Não é vendeta, não é uma candidatura de vingança. É uma candidatura legítima do partido que tem o maior número de senadores dessa Casa. O impeachment de ministros do STF, está previsto na constituição brasileira — disse Marinho.

Sem citar Pacheco, Marinho disse que o presidente do Congresso não pode se omitir “na hora que a liberdade e inviolabilidade do mandato estão em jogo” e defendeu que os parlamentares têm que ter condições de se expressarem livremente. Segundo Marinho, no Brasil está implantado uma “um ativismo, uma criatividade judicial”.

O pior pecado que pode existir é a omissão. O presidente do Congresso Nacional não pode se omitir na hora que a liberdade e inviolabilidade do mandato está em jogo. Isso significa uma agressão direta ao parlamento brasileiro. Os congressistas precisam ter a condição de se expressarem livremente suas opiniões. Criticou Marinho.

Dono da maior bancada no Senado com 14 integrantes a partir de 2023, o PL não abriu mão da disputa, apesar de aliados serem céticos sobre o sucesso da empreitada. O plano passa por atrair novos senadores para o partido, entre eles o senador Chico Rodrigues (União-RR), que, em 2020, foi flagrado com dinheiro na cueca durante uma operação da Polícia Federal. 

O PL espera contar com o apoio de Republicanos e também com dissidentes em siglas como União Brasil, MDB e até mesmo do PSD, partido de Pacheco. Como mostrou o colunista Lauro Jardim, bolsonaristas contabilizam que Rogério Marinho já tem 28 votos para a disputa do Senado. Com isso, faltariam apenas 13 votos para superar o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O ex-ministro do Desenvolvimento passou a ser considerado a opção mais viável para angariar apoios de diferentes matizes ideológicas por Valdemar. 

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