Olho D'água do Borges/RN -

Projeto rural sustentável que já capacitou mais de 25 mil produtores em breve chegará ao nordeste

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentou nesta segunda-feira (6) os resultados da primeira fase do Projeto Rural Sustentável, que teve como objetivo melhorar a gestão da terra e das florestas por pequenos e médios agricultores nos biomas Amazônia e Mata Atlântica.

Desenvolvida entre 2013 e 2019, a primeira fase do projeto promoveu o treinamento de quase 3 mil agentes de assistência técnica, a capacitação de cerca de 25 mil produtores rurais, a realização de mais de 1 mil Dias de Campo, além do apoio direto para mais de 46 mil hectares de implementação de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono e conservação florestal.

O Rural Sustentável é uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o governo britânico, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo como implementador o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS), com o apoio técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Banco do Brasil.

O ministro interino Marcos Montes (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) agradeceu a parceria com as entidades e disse que o projeto é uma forma importante de assegurar a dignidade dos pequenos agricultores e evitar o êxodo rural. “Além do aprendizado da sustentabilidade, as famílias hoje podem ter uma cultura para passar para os seus filhos, e quem sabe dessa forma podemos manter essas famílias com dignidade no campo”, ressaltou.

O secretário de Inovação Desenvolvimento Rural e Irrigação do Ministério da Agricultura, Fernando Camargo, lembrou que projetos como o Rural Sustentável demonstram que a agricultura pode trabalhar de mãos dadas com o meio ambiente. “Aumentar a produtividade sem agredir o meio ambiente, esse tem sido nosso desafio, e essa é a nossa esperança e a nossa crença. O Brasil pode ser o grande produtor de alimentos nos próximos 10 anos sem desmatamentos”

Ele também lembrou que a segunda fase, que envolve o Cerrado e a Caatinga, vão atingir a Região Nordeste, que está na agenda prioritária do governo federal. “Caatinga é Nordeste brasileiro, é semi-árido, está na agenda da ministra Tereza Cristina, do ministro Marcos Montes e do presidente Bolsonaro”, disse.

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