Quatorze governadores do Norte e Nordeste devem decretar
estado de calamidade pública nas finanças estaduais na próxima semana caso não
seja acordada uma ajuda da União.
A decisão
foi anunciada nesta terça-feira ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que
recebeu os mandatários estaduais no fim da tarde desta terça-feira.
Os
governadores pediram a antecipação de R$ 7 bilhões que viriam da repatriação de
recursos não declarados no exterior como forma de compensar a perda de R$ 14
bilhões do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
“O
[ministro da Fazenda, Henrique] Meirelles colocou que, na alçada dele, não é
possível atender”, disse o governador do Piaúi, Wellington Dias (PT). Agora, os
governadores buscarão uma agenda com o presidente Michel Temer porque, para
Dias, “a decisão é política”.
A vontade
dos governadores era ter se reunido com Temer ainda hoje, mas o presidente
informou que não poderia atendê-los. “Na próxima semana vamos emitir nota ao
país falando da realidade. Estamos em situação próxima a da Grécia e não querem
entender”, disse Dias.
Depois da
nota, será decretado o estado de calamidade, que respeitará especificidades de
cada unidade federativa. “Não fechamos a porta para entendimento, mas não creio
em solução”, prosseguiu o governador do Piauí.
A vontade
dos governadores era ter se reunido com Temer ainda hoje, mas o presidente
informou que não poderia atendê-los. “Na próxima semana vamos emitir nota ao país
falando da realidade. Estamos em situação próxima a da Grécia e não querem
entender”, disse Dias.
Depois da
nota, será decretado o estado de calamidade, que respeitará especificidades de
cada unidade federativa. “Não fechamos a porta para entendimento, mas não creio
em solução”, prosseguiu o governador do Piauí.
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