Um assessor direto de Cid
Gomes disse que o pedido de demissão foi feito em caráter
"irrevogável", que mantinha a posição defendida na Câmara. Segundo
esse assessor, Dilma aceitou prontamente a solicitação.
Hoje Cid Gomes foi à
comissão geral na Câmara, em sessão convocada para o ministro explicar
declaração feita por ele de que haveria no Congresso "300 ou 400
achacadores" que se aproveitam da fragilidade do governo. O encontro
terminou em bate-boca. Cid disse que parlamentares da base do governo que não
votam de acordo com a orientação do Planalto deveriam "largar o osso"
e ir para a oposição. O PMDB chegou a ameaçar deixar a base do governo caso a
presidente Dilma Rousseff não demitisse o ministro da Educação, Cid Gomes,
depois da participação dele na Comissão Geral da Câmara.
A participação de Cid Gomes na comissão geral da
Câmara dos Deputados foi encerrada repentinamente com um bate-boca entre o
ministro e o deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ). Ao ser chamado de
"palhaço" pelo parlamentar e ter o microfone cortado pelo presidente
da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cid deixou o plenário e a sessão foi
encerrada. Cid seguiu direto para reunião com a presidente Dilma Rousseff no
Palácio do Planalto.
O estadão
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