Os candidatos que tiveram problemas dia (6) com o caderno de provas  de cor amarela do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão refazer  a avaliação caso tenham sido lesados. Essa possibilidade será adotada  “em último caso”, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e  Pesquisas Educacionais (Inep). O órgão recebeu a informação de que  algumas provas amarelas de um lote específico tiveram problema de  montagem e portanto não continham todas as 90 questões. Calcula-se que o  problema ocorreu em menos de 1% do total das provas, totalizando cerca  de 20 mil cadernos.
Para evitar cola, o Inep faz versões diferentes da prova, cada uma identificada por uma cor. Neste ano foram adotadas azul, amarelo, branco e rosa. As questões são as mesmas, mas organizadas em ordem distinta. Em cada local há uma reserva técnica de 10% de provas. Segundo o Inep, a maioria dos estudantes prejudicados pôde trocar o caderno. Por isso, a instituição acredita que seja pequeno o número de estudantes que precisarão refazer o exame.
Para evitar cola, o Inep faz versões diferentes da prova, cada uma identificada por uma cor. Neste ano foram adotadas azul, amarelo, branco e rosa. As questões são as mesmas, mas organizadas em ordem distinta. Em cada local há uma reserva técnica de 10% de provas. Segundo o Inep, a maioria dos estudantes prejudicados pôde trocar o caderno. Por isso, a instituição acredita que seja pequeno o número de estudantes que precisarão refazer o exame.
No ano  passado, o Inep teve que reaplicar a prova para alunos de uma escola no  Espírito Santo que ficou alagado no dia do Enem. Esses candidatos  fizeram o exame junto com a aplicação feita para os presidiários  posteriormente. Neste ano, a prova dos presídios está marcada para 6 e 7  de dezembro e uma das possibilidades é que os candidatos da prova  amarela sejam reavaliados nesta data.
Para o presidente do Inep,  Joaquim Soares Neto, os problemas com as provas amarelas e o erro de  impressão da folha de respostas não comprometeram o exame, que ele  classificou como “um sucesso”.
“A missão foi cumprida. Me sinto  orgulhoso de ter liderado um processo dessa dimensão. Todo processo  dessa dimensão pode ter alguns problemas, mas não vejo como esses  problemas de alguma forma podem minar o Enem”, afirmou.
Também  houve entraves relacionados à segurança. Em Recife, um repórter  conseguiu entrar no banheiro com o celular e mandar uma mensagem de  texto ao jornal em que trabalha informando o tema da redação. O Inep  encaminhou o caso à Polícia Federal. Em Belo Horizonte, um aluno foi  pego usando o celular dentro da sala de aula e foi retirado para prestar  informações à polícia. Para Neto, não houve falhas de segurança.
“Se  o estudante entra com o aparelho de comunicação escondido, não tem como  o fiscal de sala verificar isso. No caso dos alunos em que temos a  evidência [da tentativa de fraude], vamos encaminhar para as  autoridades”, afirmou.
Fonte: Agencia Brasil 
 
 
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