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Vergonha: EUA autorizam entrada de Padilha, mas ficará entre hotel e local de reunião

 

Proibido de entrar nos Estados Unidos desde agosto, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tentou forçar a barra, integrando-se à comitiva de Lula (PT) à abertura da Assembleia Geral da ONU, mas passou vergonha ao ser informado de que não poderá circular livremente em Nova York, destino de sua viagem.

O visto que recebeu, da categoria G2, o último concedido a integrante da comitiva, permite que ele circule apenas ao hotel e os locais de reunião oficial, ou sejam, a sede das Nações Unidas, para acompanha Lula discursando, e a Organização Panemericana de Saúde (Opas). Com o vexame, Padilha agora avalia se manterá a viagem.

Punido por haver implementado o programa Mais Médicos, acusado de estabelecer relação análoga à escravidão com profissionais de saúde cubanos, o visto de Padilha teve restrição adicional, reservada a figuras perigosas, pessoas sancionadas ou visitantes indesejáveis.

A permanência de Alexandre Padilha será monitorada pelas autoridades norte-americanas, e será detido e deportado imediatamente se for visto em outro local diferente do hotel, da ONU e da Opas, que teve funcionários também punidos com cancelamento de visto pelo mesmo tratamento desumano aos médicos cubanos, que recebiam apenas 10% de sua remuneração, de cujo total 5% eram transferidos à Opas e 85% se destinaram ao financiamento da ditadura comunista.

De acordo com o Estadão, que revelou a restrição, o ministro sancionado pelo governo americano só pode circular em uma área de cinco quadras, e isso se aplicaria também a familiares que eventualmente o acompanhem.

Os EUA cancelaram em agosto o visto da mulher e da filha do ministro, mas o visto dele, já vencido, não foi renovado.

Segundo o ministério, Padilha vai priorizar a tramitação da medida provisória do programa Agora tem Especialistas, mas a expectativa é que consiga conciliar com a agenda internacional.

Em agosto, os EUA cancelaram o visto da mulher e da filha do ministro. A autorização de Padilha para entrar no país não tinha sido alvo do governo de Donald Trump, porque já estava vencida. A punição aplicada pelo governo dos EUA foi justificada por conta da participação de Padilha no acordo com Cuba para a criação do programa Mais Médicos com profissionais de saúde

 Diário do Poder

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