Parou no Tribunal de Contas da União a cobrança de
auditoria no Fundo de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT),
relacionado ao Ministério da Indústria, comandado pelo vice Geraldo Alckmin. O
FNDIT, que movimenta enorme volume de dinheiro, recolheu cerca de R$112 milhões
só em fevereiro e março, diz o BNDES, que gere o fundo. Provocado pela deputada
Carol de Toni (PL-SC), o MDIC admitiu: a execução dos recursos do FNDIT não é
realizada via orçamento público.
Farra fiscal
“É confissão escancarada da farra fiscal, é o próprio
governo admitindo movimentos fora do orçamento”, diz a parlamentar que cobrou
auditoria.
Caminhão de dinheiro
Só em 2024, no programa MOVER, o fundo captou R$626
milhões. Entre 2019 e 2023, a grana captada passa dos R$1,46 bilhão.
Jeitinho
Sem passar pelo orçamento público, quando o FNDIT liberar
dinheiro, essa movimentação não aparece como despesa no orçamento federal.
Que lei?
Para Carol de Toni, ao assumir a manobra, Alckmin
confessa que está burlando a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Claudio Humberto
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