Assim como a Câmara dos Deputados, também o Senado
Federal decidiu pela derrubada, nesta quarta-feira (25), decreto de Lula que
aumentava a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Na Câmara, a goleada foi impressionante: 383 votos a 98.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, colocou o mesmo projeto de
decreto legislativo e o aprovou logo na sequência, em votação simbólica.
Foram derrubados três decretos de Lula (PT) que
aumentavam o IOF, confirmando a decisão da Câmara. Na tentativa de chantagear o
Congresso, o governo alegou que a revogação do decreto, considerado ilegal,
“forçará” a ampliação do bloqueio de gastos no Orçamento de 2025, a fim de
evitar o descumprimento da meta fiscal.
O governo petista alegou também que o aumento do IOF e
outras medidas de aumento de carga tributária teria o objetivo de alcançar a
meta de déficit zero, mas não hesitou em liberar emendas parlamentares no valor
de mais de R$ 1,7 bilhão, na tentativa de “convencer” deputados e senadores a
não derrubar o decreto de Lula.
Diário do Pode
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