Olho D'água do Borges/RN -

Reforma do HRTM pode impactar funcionamento pleno do Hospital da Mulher, alerta vereador

 

A reforma no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, e a possibilidade de transferência desses serviços, tem levantado preocupações sobre possíveis implicações para o funcionamento completo do recém-inaugurado Hospital da Mulher. O vereador Francisco Carlos (Avante) é quem tem alertado sobre essa situação.

Há mais de oito anos, o Governo do Estado disponibilizou recursos provenientes de um empréstimo junto ao Banco Mundial para a construção e equipagem do Hospital da Mulher. Recentemente, após um longo período de espera, o hospital começou a operar de forma parcial, com apenas 20% de sua capacidade. Porém, não há uma data definida para a plena utilização de suas instalações.

Paralelamente, há cerca de quatro anos, o Governo recebeu recursos de emendas parlamentares para a reforma e aquisição de equipamentos para o Hospital Regional Tarcísio Maia. A reforma é aguardada há mais de uma década e se faz necessária para garantir uma melhoria em sua estrutura e melhores condições para os pacientes.

O vereador Francisco Carlos chamou a atenção para o possível comprometimento dos serviços prestados pelo Hospital Regional Tarcísio Maia durante o período de reforma com transferência dos serviços para estrutura do Hospital da Mulher. Durante uso da tribuna na Câmara Municipal, ele afirmou que ouviu de profissionais da área de saúde a preocupação de que a reforma do HRTM, que tem um prazo estimado de dois anos, possa resultar em um período longo de paralisação na operação do Hospital da Mulher.

"Conversei com várias pessoas da área da saúde, inclusive do HRTM e do Hospital da Mulher. Eles temem que o Hospital da Mulher seja reconfigurado. A licitação para a reforma do HRTM prevê 2 anos de obras (se não houver atraso). Logo, serão pelo menos 2 anos sem o HM funcionar. Não é comum um hospital, para ser reformado, ter que transferir serviços. Mas, servidores que ouvi até admitem que algum serviço, como a pediatria, possa ir para o Hospital da Mulher. No entanto, a parte de trauma, não", enfatizou Francisco Carlos.

 Ismael Souza

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