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Funceme diz que são favoráveis condições para estação de chuvas

 

Do ponto de vista de hoje, “são favoráveis as previsões para a estação de chuvas de 2023”, segundo revelou a um grupo de empresários da agropecuária o engenheiro Eduardo Sávio Martins, presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). 

Ele acrescentou outra informação que evitou perguntas do atento auditório: “Previsão definitiva só poderemos divulgar em janeiro”. 

Por enquanto, os técnicos da Funceme seguem monitorando as imagens e as informações que permanentemente recebem dos vários organismos mundiais que cuidam do clima nas diferentes regiões do planeta.

Segundo Eduardo Sávio Martins, a temperatura das águas do Pacífico, onde segue sendo registrado o fenômeno La Niña, favorece o Nordeste brasileiro, sendo prova as fortes chuvas que, no último mês de novembro, desabaram sobre as várias regiões cearenses, incluindo áreas do Sertão Central.
 
Entre os que ouviram a exposição do presidente da Funceme, estava o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, que confirmou para o próximo dia 16 – no auditório do edifício sede da entidade, na Avenida Eduardo Girão, no bairro de Jardim América, em Fortaleza – a realização da reunião científica que juntará, além do presidente da Funceme, os professores Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas, e Francisco de Assis Diniz, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), todos especialistas no assunto.

Cada um dos três convidados fará uma exposição técnica a respeito das condições do clima para 2023, com foco na estação de chuvas do estado do Ceará. 

A ideia da Faec é transmitir conhecimento técnico e científico para os produtores rurais cearenses, orientando-os quanto à melhor hora de plantar, “evitando despesas desnecessárias e até prejuízos em sua atividade, algo que pode acontecer se a boa informação não estiver ao alcance de quem produz”. 

Amílcar Silveira está mais preocupado com o pequeno produtor rural, “uma vez que quem produz de forma empresarial já dispõe dessa informação, da tecnologia e da assistência técnica”. Ele acrescenta:

“A Faec e o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) têm um público-alvo específico e prioritário: o pequeno produtor, e é para ele que dirigimos todo o nosso esforço de qualificar o setor. A reunião científica do dia 16 está incluída nesse objetivo”, concluiu Amílcar Silveira.

Diário do Nordeste

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