Olho D'água do Borges/RN -

Servidores começam a perder a paciência com o governo Fátima

Está no limite a paciência dos servidores públicos com o governo Fátima Bezerra (PT). Salários atrasados, demandas represadas e sem nenhuma perspectivas de melhorias, as categorias começam a intensificar os protestos contra o governo.

Esta semana será marcada por protestos, que começaram nesta terça-feira (23) com os agentes penitenciários. A categoria iniciou a “Operação Padrão”, com redução de várias atividades, como suspensão de visitas nas unidades prisionais. O protesto é por tempo indeterminado.

Também nesta terça-feira, os servidores do Detran-RN suspenderam algumas atividades. A categoria exige a revogação do decreto que criou a conta única na administração estadual, tirando a autonomia financeira do Detran, o fim da terceirização, realização de concurso, entre outras reivindicações.

Nesta quarta-feira (24) será a vez da Polícia Civil paralisar as atividades por 24 horas; funcionarão apenas as delegacias de plantão. A categoria reivindica, entre outras coisas, as promoções que estão em atraso.

Os movimentos de cada categoria se juntarão na paralisação geral marcada para o dia 23 de agosto, que está chamando de “Dia Estadual de Luta em Defesa dos Serviços e dos Servidores Públicos”. O protesto é organizado pelo Fórum Estadual dos Servidores.

O mau humor dos servidores estaduais aumenta na medida em que o governo não apresenta qualquer perspectiva de melhora, principalmente em relação aos salários. As categorias amargam até três folhas em aberto (novembro, dezembro e 13º de 2018), sem que a governadora Fátima acene para uma solução a curto ou médio prazo.

O único plano apontado pela governadora, ainda em janeiro, foi a venda de receita antecipada dos royalties de petróleo e gás, mas como não apareceu interessado, o governo acabou desistindo. Sem um “plano B”, o governo perdeu o poder de convencimento e, por gravidade, vê aumentar a revolta dos servidores.

Para piorar, o governo havia prometido restabelecer o empréstimo consignado agora em julho, mas uma dívida de R$ 108 milhões com o Banco do Brasil impediu que os servidores voltassem a ter acesso ao crédito. Fátima Bezerra renovou a promessa para o dia 15 de agosto, sem convencer.

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