Será tarde
demais quando o presidente Michel Temer perceber que errou ao convocar de
uma só vez Eliseu Padilha, Romero Jucá, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo
Alves e Helder Barbalho.
Os cinco podem até dispor de qualidades
pessoais, prestaram serviços ao PMDB e contam com o apoio do chefe, mas juntos
formam um grupo disposto a destruir qualquer governo. São muito capazes.
Aliás, capazes de tudo. Dispõem de ambições muito acima de suas condições para
agir em conjunto em favor dos interesses nacionais. Pretendem tirar o máximo de
sua capacidade de contribuir para a ocupação do poder.
O chefe da Casa
Civil, do Planejamento, da Secretaria de Governo, do Turismo e da
Integração Nacional, formam uma quadrilha do barulho. Mostram já saber
tirar o melhor possível de sua presença no ministério. Um ocupou o espaço
de “capitão do time”, outro batendo de frente com quem pretendia deter o
controle da política econômica. O terceiro
concentrando a periferia das iniciativas
fundamentais da arte de governar. Os dois últimos avocando atribuições na
aparência desnecessárias, mas fundamentais em matéria de recursos
essenciais para o funcionamento da máquina administrativa.
Em suma,
detentores dos controles do país, mas formando uma confusão dos
diabos, no meio da qual os demais ministros não conseguem nem dialogar e, muito
menos, atuar. Disse o jornalista Carlos Chagas
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