A Secretaria de Educação do Estado é a  campeã em absenteísmo, termo designado pela medicina do trabalho para o  profissional que está impedido de exercer sua profissão por problemas de  saúde.
De acordo com a coordenadora de perícia  do Estado, Ísis Cristina Souto, há 161 professores readaptados, cerca de  400 professores afastados por licença médica e em torno de 500  processos sendo avaliados atualmente pela Junta Médica.
Só em abril deste ano, segundo levantamento do próprio estado, a Junta Médica concedeu 220 licenças para professores.
Segundo Cristina, a principal doença que  acomete os professores hoje são as de ordem psíquica. Depressão,  síndrome do pânico e distúrbios como a Síndrome de Burnout – doença  ligada ao stress, comum em professores e enfermeiros.
Em segundo lugar, ficam as doenças  ligadas à voz ou à alergia ao giz. Em terceiro estão as doenças  coronárias, como hipertensão, disritmia cardíaca e cardiopatias em  geral.
Depois da secretaria de educação, servidores da saúde e policiais são os que mais sofrem com doenças ocasionadas pelo trabalho.
Outro quadro assustador da educação no RN:
De acordo com reportagem sobre a  educação no Rio Grande, o levantamento feito pelo Novo Jornal revela um  quadro assustador. Veja os números:
17.183 é o número de professores no Estado
8.791 é o número de professores fora de sala
8.392 professores estão em sala de aula
1.933 professores temporários
917 estagiários
161 professores readaptados neste ano, segundo a Junta Médica
220 professores tiraram licença médica em abril de 2011
500 processos de licença médica em análise pela Junta
4 mil é o déficit, segundo o Sinte, de professores
Cerca de 1.200 professores suplementares em cargos administrativos.
Fonte: Valderi Tavares 
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