O presidente Jair Bolsonaro está entre os brasileiros que
acreditaram na conversa fiada da Petrobras, que preços altos dos combustíveis
se devem aos aumentos da “cotação internacional do petróleo”. A cotação está em
queda há duas semanas, despencando de US$84 para US$69 o barril, redução de até
20%, mas a Petrobras se finge de morta, mostrando que era mesmo falso o vínculo
à “cotação internacional”.
Subiu, aumentou
De outro lado, se o petróleo voltar a subir de US$69 para
US$74, por exemplo, a Petrobras não hesitará em aumentar seus preços de novo.
Nem pensar
Com a arrogância habitual, a Petrobras divulgou nota
desmentindo o presidente, para afirmar, em resumo, que não cogita reduzir
preços.
Ativistas no comando
A turma que desmentiu o presidente é a que ameaçou
“pensar com carinho” em mais aumentos, em setembro, e 24h depois tascou 7,2%.
Ninguém tasca
A estatal se comporta como se fosse privatizada,
afrontando inclusive o chefe de Estado que representa o acionista majoritário,
que é o povo.
0 comentários:
Postar um comentário