O governo do RN
segue com atitudes discriminatórias entre os mais baixos salários e a elite
salarial. Para eles, dá um reajuste de 15% para apenas oito mil pessoas mais
humildes, passando o salário para R$ 1.391,00 vai quebrar as finanças do
estado. Isso num Estado que apura mais de 1 bilhão por mês e que deu sucessivos
reajustes para os maiores salários recentemente.
O governo Fátima
Bezerra reajustou em 12,3% a UPV dos auditores fiscais e em 16% o salário dos
procuradores, delegados e também auditores, que já ganhavam acima dos R$ 35
mil. Aumentar para mais de R$ 40 mil o salário de alguns não quebra o estado,
mas dos mais pobres sim. Essa é a lógica do governo.
O secretário de
Planejamento, Aldemir Freire, acha uma irresponsabilidade reajustar 15% para os
mais humildes. E essa discriminação não é exclusiva de Aldemir Freire. O
controlador-geral do Estado, Pedro Lopes, utilizou do mesmo preconceito para
lutar contra o reajuste digno para os servidores mais humildes. Ele disse,
durante mesa de negociação, que o ato de distribuir recursos com reajuste
salarial foi causador de “quebra do estado”, mas a verdade é que nem aqui ou
qualquer outro estado essa política foi causadora de quebra financeira do
dinheiro.
Por que aumentar
o salário dos menores salários, com valores e impactos tão baixos poderia
quebrar o estado e reajustar com alta porcentagem o salário dos mais ricos não
faria isso? Essa é uma ideia discriminatória, que visa apenas em distanciar
ainda mais a elite salarial dos mais pobres.
A verdade é exatamente
inversa, pois reajustar salários faz com que mais dinheiro trafegue em toda a
comunidade, gerando bem-estar social e riqueza a toda a sociedade.
Pelo fim da
discriminação do governo e por um reajusta digno para os servidores públicos!
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