Em conversa com o jornalista Bruno Barreto, por exemplo,
tentou explicar o porquê de se manter equidistante de temas estaduais,
priorizando politica nacional e questiúnculas partidárias (como luta pró-Lula).
Não convenceu.
Também se esquivou de propostas e ideias para enfrentar
os principais problemas do RN. “O PT está debruçado junto a técnicos e especialistas de
diversas áreas que realizam um levantamento minucioso da situação do Estado. Precisamos saber, por exemplo, os gargalos da arrecadação, o diagnóstico da
folha de pessoal, capacidade de investimento, políticas públicas em andamento,
em especial nas áreas de Segurança, Saúde, Educação, etc.”, disse a senadora.
“De posse dessas informações, vamos dialogar com os
nossos aliados e os diversos segmentos da sociedade e, aí sim, formataremos uma
proposta de Governo ao povo do Rio Grande do Norte”, emendou ela.
A senadora, como qualquer outro pré-candidato ao governo,
não tem remédio para os males da gestão estadual. A retórica de estudar e
ouvir, lembra o atual governante e antecessores. “Estudam”, prometem e fazem o
contrário.
Ninguém deve estranhar que tenhamos chegado a isso.
O que mais assusta em relação ao futuro do estado é esse
lugar-comum dos discursos e das ações (ou omissões). Há uma indigência de
ideias, pobreza de atitudes e alheamento em relação à realidade.
Seguimos nesse Potiguar x Baraúnas, ABC x América, num
tempo em que até ser bacurau ou bicudo, verde ou encarnado, ficou sem graça.
Nosso pastoril político repete a coreografia da dança do
atraso, sem nada de novo e redentor.
E tudo pode piorar.
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