Para ampliar o acesso a exames de diagnóstico do câncer
de mama pela rede pública, o Ministério da Saúde dobrou os valores repassados a
esses procedimentos essenciais. Ao todo, serão investidos R$ 9,4 milhões por
ano, que devem triplicar os exames realizados.
Com a medida, a quantidade de exames anuais deve saltar
de 69,3 mil para 200 mil. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) recebe R$
4 bilhões para o tratamento de pacientes com câncer, o que envolve cirurgias,
iodo, quimio e radioterapia. Além do aumento no investimento, o Ministério
da Saúde ainda adquiriu 100 aceleradores lineares, que são equipamentos
essenciais para a radioterapia.
Diagnóstico
Para elevar as chances de cura dos pacientes, a meta
é detectar a doença ainda no início. A investigação do possível tumor começa
com a mamografia, cujo diagnóstico é confirmado com punções, biópsias e
anatomopatológicos (avaliação de células em microscópio), que ajudam a definir
o tratamento que será seguido.
De acordo com o Inca, a mamografia para rastrear o tumor
é recomendada para mulheres 50 a 69 anos, a cada dois anos. O diagnóstico
precoce começa em casa, com o autoexame, em que as mulheres precisam apalpar as
mamas para identificar possíveis nódulos e alterações. A estimativa do
Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que 58 mil mulheres serão acometidas
pelo câncer de mama neste ano.
É preciso estar atenta ao fatores de risco. Obesidade e
sedentarismo aceleram a produção de hormônios e estão associados à doença,
assim como histórico familiar em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos.
Fonte: Brasil.gov.br
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