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Corrupção continuará se não houver reforma política, diz procurador


O nosso sistema eleitoral é muito caro, o financiamento das eleições passa pela corrupção – seja com falsas doações legais, utilização de caixa 2 ou com pagamento de propina pura e simples. A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo coordenador da Operação Lava Jato, procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima. Para ele, “a consequência é que o nosso sistema está apodrecido” e a solução está em uma reforma política.

Para Santos Lima, “a resposta política é um fato que tem que ser considerado, porque se ela não acontecer, nada vai mudar. O esquema de corrupção é generalizado e hoje é uma forma de se fazer negócios, o que envolve múltiplos atores”. As declarações do coordenador da Lava Jato foram dadas na sede do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, onde participou da solenidade de abertura do seminário Acordo de Leniência – Lei Anticorrupção.

Ao abrir o seminário, o procurador foi enfático ao ligar a corrupção ao alto custo do financiamento político-partidário. “Se, por isso, o sistema econômico é baseado na corrupção; se nós temos um modelo de negócio baseado na corrupção, eu me pergunto se o desenvolvimento econômico pode se basear neste modelo”.

“Se nós insistirmos nisto, eu terei que admitir que a corrupção conste inclusive na contabilidade da empresa. Uma vez que é aceita, deve ser, pelo menos, contabilizada. O que, em alguns, casos já acontece”, disse. Santos Lima fez referência a uma das últimas operações da Lava Jato, onde foram encontrados documentos que demonstravam a existência de uma contabilidade paralela para tratar de pagamentos de propina.

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