Olho D'água do Borges/RN -

Cerveró confirma que o potente Eduardo Cunha interferiu para que propina fosse paga


Em seu primeiro depoimento ao juiz federal Sérgio Moro na qualidade de delator da Operação Lava Jato, o ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, confirmou que só conseguiu receber a propina negociada com a Samsung e a Mitsui após interferência do hoje presidente da Câmara Eduardo Cunha

Depondo no processo que envolve o empréstimo de R$ 12 milhões a José Carlos Bumlai pelo Banco Schain e a consequente contratação do grupo Schahin para operar um dos navios sonda comprados pela Petrobras como forma de quitar tal empréstimo, Cerveró lembrou que as irregularidades envolvendo os navios sonda começaram já na construção das embarcações.

“Em continuação ao acordo que nós fizemos na Petrobras 10.000, a primeira sonda que contratamos junto à Samsung, ela nos ofereceu uma segunda sonda idêntica e, dentro de nosso plano de negócios vimos a oportunidade de expandir esse número de navios. Assim, contratamos a Vitória 10.000 (a sonda que foi operada pela Shahin)”, explicou o ex-diretor. “Na primeira sonda houve um acerto de propina de US$ 15 milhões e na segundo a Samsung aumentou para US$ 20 milhões, mas não foi paga. Acabou derivando de uma séria de dificuldades e só depois de vários anos é que o Fernando Soares, através de um apoio do deputado Eduardo Cunha, conseguiu receber parte da propina desta segunda sonda”, disse.


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