Olho D'água do Borges/RN -

Petistas e movimentos sociais admitem preocupação após protestos


Manifestantes protestam contra o governo da presidente Dilma Rousseff na avenida Paulista.

Integrantes da cúpula do PT e líderes de movimentos sociais manifestaram na noite deste domingo preocupação com a repercussão dos protestos pelo impeachment.

Balanço do Instituto Datafolha revela que as manifestações contra o governo federal deste domingo (13) reuniu mais pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, do que as Diretas Já, em 1984.

O presidente do PT, Rui Falcão, se disse preocupado com o fato de os políticos terem sido hostilizados na Avenida Paulista. Ele estabeleceu um paralelo com o golpe militar de 1964, lembrando que civis apoiaram o movimento na expectativa de chegar ao poder, mas que o país amargou 21 anos de ditadura.

“Me preocupa que a oposição que fomenta este ato seja hostilizada em plena avenida Paulista. Me preocupa porque, em 64, os golpistas apoiaram os militares e houve 21 anos de ditadura sanguinária”.

Coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues se disse preocupado com a “abrangência” do ato. Não só do ponto de vista geográfico. “Até então era só a classe média coxinha. Agora houve maior participação dos trabalhadores, que historicamente sempre estiveram com a gente”, lamentou.

Outro líder do MST, Gilmar Mauro, disse que o fato de os políticos terem sido alvo de hostilidade não deve ser motivo de comemoração. “Não devemos ficar alegres. Isso é um momento contra política”.

O deputado federal Vicente Cândido (PT-MG) disse que mudar a política econômica é a última chance de sobrevivência. “Se quiser se manter vivo, tem que mudar a pauta econômica”.

Os petistas reconheceram que é preciso intensificar a convocação para o ato do dia 18.

0 comentários:

Postar um comentário

 
Copyright © 2010-2013 Blog do Gilberto Dias | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento » RONNYdesing | ronnykliver@live.com - (84)9666-7179