A defesa do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) divulgou
nota pública em que “não confirma” as informações publicadas em reportagem de
hoje (3) da revista IstoÉ.
A reportagem diz que o parlamentar firmou acordo de delação premiada com o
Ministério Público Federal (MPF).
“À partida, nem o senador
Delcídio, nem sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela
jornalista Débora Bergamasco. Não conhecemos a origem, tão pouco reconhecemos a
autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto”, diz a nota assinada pelo
advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto e pelo próprio senador.
A nota diz ainda que Delcídio
não foi procurado pela reportagem da IstoÉ para se manifestar sobre “a fidedignidade”
dos fatos relatados. E conclui dizendo que “o senador Delcídio do Amaral
reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República”.
A reportagem da revista diz
que, na delação premiada, Delcídio teria feito denúncias contra a presidente
Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a revista,
o senador teria informado que procurou a família do ex-diretor da Petrobras
Nestor Cerveró por determinação de Lula para tentar impedir que Cerveró
firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público em outubro do ano
passado. De acordo com a revista, a Dilma Rousseff teria interferido nas
investigações da Operação Lava Jato.
Sobre se teria firmado um
acordo de delação premiada, a defesa e o senador não mencionam. Se de fato
existir, e para ser válido, o acordo precisa da homologação do ministro do
Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, responsável pelos inquéritos da Lava
Jaro na Corte. Depois disso, Delcídio ainda terá que apresentar
provas do que disser no âmbito da delação premiada.
Fonte: Nominuto
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